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Candidatos e candidatas do Bloco de Esquerda às Autárquicas 2021 abdicam da campanha eleitoral e juntam-se à greve climática estudantil

Candidatos e candidatas do Bloco de Esquerda às Autárquicas 2021 abdicam da campanha eleitoral e juntam-se à greve climática estudantil

«As candidatas e os candidatos do Bloco de Esquerda a Faro apelam à participação na greve climática estudantil», anuncia o partido em nota enviada esta tarde aos meios de comunicação.

As alterações climáticas são irreversíveis e temos de aprender a viver com elas. Para além da necessidade de medidas que favoreçam a descarbonização, como a produção local e comunitária de energia, ou cuidar dos sumidouros naturais de carbono, para o Bloco há ainda que preparar os planos para o recuo da linha de costa: «Não vamos parar o mar com betão», afirmam.

E porque a água é um bem escasso, importa considerar todos os seus usos: «Os modelos de rega dos espaços públicos e agrícolas têm de ser revistos já, usando espécies nativas adaptadas ao nosso clima nos espaços públicos, e adotando as melhores práticas agrícolas. As questões da sustentabilidade ambiental não são apenas da esfera das práticas individuais. São, sim, decisões políticas de fundo que têm de ser também tomadas a nível internacional, nacional mas também local», aponta o núcleo.

O concelho de Faro é um dos territórios mais sensíveis ao impacto das alterações climáticas, tanto pelo recuo da linha de costa, como pela seca progressiva dos territórios mais interiores. Neste sentido, os candidatos às Autárquicas 2021 do Bloco de Esquerda vêm assumir como prioridade a adaptação às alterações em curso, propondo «um modelo diferente de governação e de acção nas autarquias».

«Do mesmo modo que as alterações climáticas são irreversíveis, também o caminho para a mudança das fontes de energia, os modelos de transporte e de ocupação do território, ou mesmo os mecanismos do chamado desenvolvimento económico estão já a sofrer alterações profundas e irreversíveis. Ninguém pode ser deixado para trás! Faro tem de ser um território de solidariedade social e de inclusão», continuam.

O desafio é responder às crises climática, pandémica e social «através de uma transição justa que proteja em particular as classes trabalhadoras dos seus efeitos».

A marcha irá partir pelas 10:30 horas desde o Jardim Manuel Bívar até ao Fórum de Faro (pelas Secundárias e Campus da Penha).

Para saber mais sobre a Greve Climática Estudantil, clique aqui.

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