Perto de 80 utentes da Associação EXISTIR – Associação para a Intervenção e Reabilitação de Populações Deficientes e Desfavorecidas participaram esta quarta-feira numa caminhada inclusiva pelas ruas de Loulé, que teve por objetivo assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

Com uma paragem em frente aos Paços do Concelho para retemperarem as forças, os participantes, acompanhados pelos técnicos e direção da instituição, foram recebidos pelo executivo municipal de Loulé que quis associar-se a esta iniciativa. Uma atividade simbólica que pretende não só dar a conhecer o trabalho da EXISTIR mas também sensibilizar para a problemática

“Queremos mostrar que todos podem estar incluídos na comunidade e que estas pessoas não têm de estar fechados como acontecia há uns anos atrás”, referiu Dário Bernardo, presidente da instituição.

Para o presidente, Telmo Pinto, igualdade de oportunidades para todos é fundamental. “Nestes últimos anos de autarca tenho tido contacto com muitas pessoas que vivem nesta situação e há pessoas aqui que têm capacidade de fazer muita coisa! Encontrei aqui um rapaz de cadeira de rodas que foi temporariamente trabalhador na Junta de Quarteira e que, até de muletas, fazias calçada. Temos que olhar para o mundo que seja igual para todos e que todos tenham as mesmas oportunidades”, realçou.

A caminhada seguiu depois para a Rua das Lojas, onde os utentes da EXISTIR tiveram a oportunidade de interagir com a população, não faltando uma foto de grupo. No entanto, muitos dos utentes não conseguiram participar já que existem ainda muitas limitações no percurso. Uma situação que a própria Autarquia pretende rever.

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado anualmente a 3 de dezembro. O seu objetivo é promover os direitos e bem-estar das pessoas com deficiência, na sociedade e a sua participação nos vários domínios social, cultural, económico e político. As comemorações em 2025 fazem-se sob a temática “Promover sociedades inclusivas para pessoas com deficiência para avançar no progresso social”.