No dia 17 de Dezembro a candidatura do Bloco de Esquerda pelo Algarve à Assembleia da República, encabeçada por José Gusmão, reuniu com a Associação Oncológica do Algarve, representada pela sua Presidente, Dra. Maria de Lurdes Santos Pereira, tendo debatido os problemas que a região atravessa no rastreio e diagnóstico precoce do cancro e os desafios futuros para a Associação Oncológica do Algarve (AOA) .
A AOA, pioneira no rastreio do cancro da mama no Algarve, com a sua unidade móvel, cobre toda a região, possibilitando a realização de mais de 19 mil tratamentos a 700 pacientes. Esta associação vive hoje a dificuldade no acesso a programas de apoio e vê a diminuição da capacidade de investimento como um fator de dificuldade acrescido na luta contra o cancro na Região.
A juntar a isto, AOA e Bloco, olham com apreensão para o esvaziamento a que se assiste no SNS de médicos e outros profissionais da saúde, assim como a redução de consultas presenciais nos Centro de Saúde e a perda de qualidade do serviço prestado na região.
O Bloco de Esquerda defendeu a necessidade de dotar os hospitais de autonomia na contratação de profissionais e de abrir vagas em exclusividade como única forma de atrair profissionais para o SNS. O Bloco criticou ainda o subfinanciamento da Saúde no Algarve e no País, nomeadamente ao nível dos investimentos necessários no SNS, de que são exemplos os hospitais de Faro e Portimão e a promessa de um Hospital central do Algarve.