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Bloco apoia a microprodução e comunidades energéticas

Bloco apoia a microprodução e comunidades energéticas

José Gusmão, candidato à Assembleia da República pelo Algarve, defendeu a importância de produção de energias renováveis em pequena escala, em autoconsumo ou em comunidades energéticas, como forma de aliviar a fatura das famílias, combater o rentismo da grandes distribuidoras e promover a transição energética.

Esta posição foi assumida em reunião com a Copérnico, a única cooperativa de energias renováveis em Portugal, que tem como objectivo a produção de energia e a promoção da transição energética. Esta Cooperativa já instalou 7800 painéis fotovoltaicos em 9 distritos do país.

A Copérnico e o Bloco de Esquerda concordaram na identificação de entraves à criação das comunidades energéticas, que prejudicam a descentralização da produção e a transição energética, nomeadamente a meta de obtenção de 80% da produção energética através da produção de energias limpas até 2030 como preconiza a lei 162/2019.
Os bloqueios identificados incluem a excessiva burocratização e a falta de apoio administrativo, que afasta as pessoas e as empresas do acesso aos programas de apoio e incentivo para a criação das comunidades de produção de energia de partilha e autoconsumo. A falta de adaptação da E-redes a estas soluções foi outro dos problemas discutidos, limitação que decorre aliás da sua própria natureza privada, que a orientou para a prossecução do lucro próprio e não da promoção de objetivos sociais e ambientais.
Ambas as organizações partilham o compromisso com a transformação do quadro legal e regulatório no sentido de apoiar estas soluções de democratização da produção e consumo de energia, como acontece por toda a Europa e decorre aliás de directivas comunitárias. Participaram na reunião José Moreira e Célia Gonçalves da Concelhia do BE Faro e José Manuel do Carmo da Concelhia do BE Tavira, reuniram com, Paulo Pereira, José Dias, António Pina e Ana Rita (via WhatsApp) da Copérnico.

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