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Será possível criar a nova força política: Aliança… novos caminhos para a credibilização política, eu acredito que sim!

Será possível criar a nova força política: Aliança… novos caminhos para a credibilização política, eu acredito que sim!

Artigo de Opinião de Fernando Marreiro

Em 2012, escrevi um pequeno texto no blog: De Lagos a Bensafrim com o tema «uma forma (atual) de olhar para a política!», nessa escrita manifestei o porquê do meu gosto pela política, a forma como a encaro, mas também a preocupação e a necessidade urgente de se apontar novos caminhos para credibilização política e dos políticos. Entretanto volvidos estes anos, em julho de 2018 decidi optar pela minha desfiliação do Partido Social Democrata, na linha do pensamento, sentimento e reflexão do escrito atrás referido. E Porquê? Essência do que escrevi não se alterou, antes pelo contrário só se agudizou no seio (e meandros) da política e na sociedade portuguesa em geral.

Com o surgimento da nova força política - ALIANÇA, pela mão de umdos fundadores do PPD/PSD - Dr. Pedro Santana Lopes, têm sidoconstantes os contatos para saber se subscrevi ouestou integrado nesse movimento. A resposta na linha pensamento atrás descrita e para quem me conhece no exercício político e de cidadania é óbvia e simples, claro que subscrevi o “nascimento” da ALIANÇA. Quanto à integração, ou seja, a militância ativa na ALIANÇA, informo que a mesma está em curso.

De momento exerço o mandato para o qual fui eleito, na qualidade de cidadão independente, após a saída o PSD. É também com muita pena minha e com um grande pedido de desculpas, mas também um até breve, queinformo da renúncia ao mandato para o qual fui eleito, logo que se confirme a minha militância na ALIANÇA.Posição essa assumida em nome da transparência, do rigor, da ética e sobretudo da credibilidade politica que acredito.

Por último e como reflexão termino com um excerto retirado do texto que escrevi em 2012, «O meu gosto pela política começou logo em criança, estávamos no princípio dos anos 80 e com oito ou nove anos corria atrás das diferentes caravanas políticas, que em tempo de eleições visitavam Bensafrim (Lagos). Recordo-me como eram concorridos todos os comícios (independentemente das forças politicas), respirava-se a esperança no futuro e sobretudo vivia-se a política com muita intensidade, expectativa e dedicação em todos os partidos. (…) A política "tem que se reformular" na sua componente ética e moral ou caso contrário corremos um risco elevado de enfraquecimento  da nossa democracia, diria mesmo perda da democracia. Os partidos políticos têm que se «refundar» nos porquês da sua existência, têm que filtrar as suas «fileiras» ou «clientelismos», têm que se (re)encontrar ideologicamente por forma a renovar e sobretudo colocar a confiança sobre a atual desconfiança se vive!»

Até Breve!

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