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“Plástico de uso único – porque é tão difícil dizer-lhe adeus?”

“Plástico de uso único – porque é tão difícil dizer-lhe adeus?”

A DECO informa…

A redução do consumo de plásticos de utilização única não deve conduzir à sua substituição por outros artigos em materiais, também de utilização única. Os consumidores exigem verdadeiras alternativas.

Embora o plástico seja um material bastante versátil, que faz parte do nosso dia a dia, a sua utilização está desajustada. Ano após ano, milhões de toneladas de plástico, no valor de milhares de milhões de euros, acabam em aterros ou são incineradas ou escoadas para o meio ambiente.

Dados apontam para uma média anual de 8 milhões de toneladas de plástico despejadas no oceano – e este número está a aumentar. Se não repensarmos a sua utilização, em 2050 haverá mais plástico no oceano do que peixe!

Porém, o caminho para a solução deste problema não é fácil, especialmente para os consumidores, já que a maioria das opções disponíveis é, muitas vezes, cara e o seu transporte nem sempre é conveniente.

Sabemos que é urgente repensar a forma como concebemos, utilizamos e reutilizamos os plásticos para criar uma economia circular para este material, mas como o vamos fazer? O que falta para que possamos utilizar os plásticos de uma forma mais sustentável? Qual o papel de cada um dos intervenientes, dos produtores aos consumidores, passando pelo poder político, nesta transição?

Temos assistido, nos últimos anos, à introdução de diversas contribuições que procuram promover comportamentos que levem à redução da quantidade de embalagens descartáveis colocadas no mercado.

A DECO, que sempre manifestou o seu apoio a estas intenções, tem demonstrado a sua preocupação com esta problemática e a ausência de soluções verdadeiramente adequadas a todos, sobretudo aos consumidores.

Assim, a nossa Associação considera que é necessário e urgente que se exija:

  • Mais responsabilidade aos produtores na conceção e produção dos produtos plásticos;
  • Mais alternativas reutilizáveis disponibilizadas nos estabelecimentos comerciais e de forma acessível a todos os consumidores;
  • Mais agilidade neste processo de transição ecológica, removendo-se barreiras e entraves injustificados aos consumidores que querem ser mais sustentáveis.
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