Manuel Marreiros, Grupo Renascer - Aljezur
Em 2021 a câmara municipal de Aljezur, para providenciar alojamento urgente a família carenciada arrendou uma habitação na Cruz, pela qual ficou a pagar 1300 € (mil e trezentos euros) mensais. O arrendamento foi feito por 3 anos.
Entretanto, no final de 2022, a maioria socialista na câmara arrendou mais duas habitações na Igreja Nova- Aljezur, para fazer face ao alojamento de famílias carenciadas. O contrato foi também feito pelo prazo de 3 anos e a câmara m municipal ficou a pagar por uma habitação 740 euros e pela outra 790 euros mensais.
Em Maio de 2023, a câmara municipal decidiu que a família que estava na habitação da Cruz, onde a câmara pagava 1300 euros mensais, iria mudar para uma das habitações que a câmara tinha arrendado na Igreja Nova.
Assim, a casa que em 2021 a câmara tinha arrendado por 3 anos, por 1300 euros mensais, ficou vazia desde Maio de 2023 e assim permaneceu até ao final do contrato.
Ou seja, a câmara municipal, durante cerca de um ano, não só ficou a pagar 1300 euros por mês por uma habitação desocupada (cerca de 15 mil e seiscentos euros) de onde saiu uma família carenciada como ficou também a pagar mais de 700 euros por mês por outra habitação para a mesma família.
Entretanto, desde pelo menos o final de 2022, a câmara municipal tem uma habitação no Bairro 25 de Abril, pertença do Município, a qual ainda hoje continua desocupada e por isso não recebe rendas.
Resumindo, a câmara municipal tem uma habitação, pertença do município, desocupada desde finais de 2022, mas em Maio de 2023 arrendou uma habitação por mais de 700 euros mensais para alojar uma família carenciada e continuou a pagar 1300 euros por mês, cerca de um ano, por uma habitação que ficou vazia.
Assim se gere o dinheiro dos contribuintes.