Entre 28 de Dezembro de 2020 e 4 de Janeiro de 2021 registaram-se menos 408 acidentes. Contudo, é de lamentar mais uma vítima mortal nas estradas de Portugal continental.
No período de passagem do ano, entre 28 de Dezembro de 2020 e 4 de Janeiro de 2021, registaram-se nas estradas de Portugal continental 1.995 acidentes, 7 vítimas mortais, 24 feridos graves e 474 feridos leves, o que, comparando com igual período do ano passado, correspondeu a menos 408 acidentes, menos 15 feridos graves, menos 277 feridos leves, mas mais 1 vítima mortal.
As 7 vítimas mortais – 5 homens e 2 mulheres –, de idades compreendidas os 22 e os 80 anos, resultaram de acidentes que ocorreram na sequência de 4 despistes, 2 atropelamentos e 1 colisão entre dois veículos ligeiros de passageiros, nos distritos de Braga (4), Guarda (1), Porto (1) e Viana do Castelo (1).
Mais de 2 milhões de veículos fiscalizados
No mesmo período, foram fiscalizados 2.099.273 veículos, quer presencialmente – pela GNR e pela PSP –, quer através de controlo por radar, onde se inclui o SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Na fiscalização da velocidade foram controlados 2.046.836 veículos, 1.883.738 (92%) dos quais pelo SINCRO.
Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 11.460 circulavam com excesso de velocidade, resultando numa taxa de infractores (n.º total de infrações/n.º total de veículos fiscalizados) de 0,56%, 30% abaixo da registada em período homólogo do ano anterior (0,80%).
No que diz respeito a outras infracções, destaca-se a condução sob o efeito do álcool, tendo sido submetidos ao teste de pesquisa de álcool 28.905 condutores, dos quais 437 apresentaram uma taxa de álcool superior à máxima permitida, tendo 267 sido detidos. A taxa de infractores registada foi de 1,51%, 42% abaixo da registada em período homólogo do ano anterior (2,61%). Registaram-se, ainda nesse período, 779 infracções relativas a irregularidades com a inspecção obrigatória, 364 por manuseamento do telemóvel durante a condução e 320 pela incorrecta ou não utilização do cinto de segurança.
No início de um novo ano, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública apelam aos condutores, passageiros e peões para que cada um dê o seu contributo no combate à sinistralidade rodoviária, adoptando comportamentos seguros e respeitando a partilha da estrada: «Só com o envolvimento de toda a sociedade será possível tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos e, assim, diminuir a sinistralidade rodoviária até ao único número aceitável de vítimas mortais: zero».