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Operação “Smartphone, Smartdrive” – 646 condutores detectados a utilizar indevidamente o telemóvel

Operação “Smartphone, Smartdrive” –  646 condutores detectados a utilizar indevidamente o telemóvel

Entre os dias 6 e 12 de Maio, a Guarda Nacional Republicana (GNR) intensificou a fiscalização ao uso indevido do telemóvel durante a condução, de modo a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores, tendo registado os seguintes dados operacionais, em resultado das acções desencadeadas pelos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que, diariamente, estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário:

Cerca de 29 mil condutores fiscalizados, e detetou 9 947 contraordenações rodoviárias, das quais se destacam:

o   646 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;

o   2 522 por excesso de velocidade;

o   603 por falta de inspeção periódica obrigatória;

o   538 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;

o   441 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;

o   243 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.   

Neste período foram ainda detetados 427 condutores com excesso de álcool, dos quais 191 foram detidos por condução com uma taxa de álcool superior a 1.2g/l, e 51 por falta de habilitação legal para conduzir.

A GNR relembra que a utilização incorreta e o manuseamento de telemóveis, tablets, ou dispositivos similares, para a realização de chamadas, envio de mensagens escritas ou consulta de redes sociais, durante a condução acarreta riscos associados, designadamente:  

·         Distração visual (tira os olhos da estrada);

·         Limitação motora (tira as mãos do volante);

·         Condicionamento cognitivo (distração na condução).

Durante o ano de 2019, a GNR vai continuar a exercer uma fiscalização intensiva e terá uma especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros.

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