Desde dia 9 de setembro, até ao dia 15 de setembro, a Guarda Nacional Republicana (GNR), em todo o Território Nacional, realiza uma operação de fiscalização intensiva do uso dos dispositivos de segurança, nomeadamente, do cinto de segurança, dos sistemas de retenção para crianças (SRC) e do capacete, com o objectivo de promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e ocupantes dos veículos, e diminuir a gravidade das consequências dos acidentes de viação.
A GNR relembra que cinto de segurança e o sistema de retenção para crianças (SRC) são dispositivos de segurança passiva de um veículo automóvel, que têm por finalidade impedir a projeção dos ocupantes, minimizando a gravidade dos ferimentos, em caso de acidente de viação. Por sua vez, o capacete constitui, para os condutores de veículos de 2 rodas, o principal dispositivo de segurança passiva, que tem por função absorver parte da energia do impacto e cujo uso se estima ser responsável por evitar 50% das mortes em resultado de acidente de viação.
No ano 2018, a GNR detectou cerca de 19 mil condutores que não faziam o uso do cinto de segurança, ou estavam a utilizá-lo incorretamente, 1 446 por não utilização do sistema de retenção para crianças, e 936 não utilizavam o capacete, ou utilizavam-no incorretamente, durante a condução de motociclos e ciclomotores. Este ano, até ao dia 31 de agosto, a GNR já tinha detetado quase 16 mil condutores que não faziam o uso do cinto de segurança ou não utilizavam o sistema de retenção para crianças, bem como 638 condutores de motociclos ou de ciclomotores que não utilizavam o capacete. Além destes, foram ainda detidos 739 condutores por não terem habilitação legal para conduzir este tipo de veículos.
Em todo o período da operação, a GNR, através dos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito, irá alertar os condutores para a importância da utilização dos dispositivos de segurança passiva, especialmente para os condutores de veículos de duas rodas a motor, os quais constituem um grupo de risco pelo facto das consequências dos acidentes serem normalmente graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção em caso de colisão ou despiste.