A partir de hoje, dia 23 de maio, no âmbito das operações da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX), a Guarda Nacional Republicana (GNR) reforça o apoio aos migrantes na Grécia e Bulgária.
Com o objectivo de prevenir, detectar e fazer cessar ilícitos relacionados com a criminalidade transfronteiriça, especialmente relacionada com a migração ilegal e o tráfico de seres humanos, a GNR projetou uma força constituída por 8 militares, dos quais quatro binómios cinotécnicos (Dog Team) e duas equipas de patrulhamento auto (Patrol Car), sendo empenhados na Grécia, na região de Konitsa e Delvinaki, e na Bulgária, na região de Kalotina.
Estes militares terão a missão de apoiar no controlo de fronteiras terrestres e de patrulhar eixos rodoviários, potenciando assim a capacidade de resposta no auxílio aos migrantes, garantindo a sua segurança e encaminhamento para as autoridades helénicas e búlgaras.
Durante o ano de 2019, a GNR irá continuar a destacar forças para diferentes missões e tarefas na FRONTEX, num total de 90 militares de diversas valências e que estarão presentes em países como a Bulgária, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Lituânia, Macedónia, Polónia, Roménia e Ucrânia, os quais irão desenvolver missões de:
· Vigilância marítima, com o empenhamento de uma embarcação;
· Vigilância terrestre e apoio ao controlo das fronteiras, desenvolvidos por binómios cinotécnicos de segurança e intervenção e binómios de busca e socorro, bem como patrulhamento com recurso a veículos todo-o-terreno. Na Grécia, os veículos estão dotados de câmaras de visão térmica (Thermo Vision Vehicle) e de sistemas de vigilância e deteção através de radar e de câmaras diurnas e noturnas, de alta resolução e alcance, uma vez que este ano será empenhado um veículo que funciona como Posto de Observação Móvel;
· Investigação criminal, com a recolha de impressões digitais e registo dos migrantes, para efeitos de asilo, e verificação de viaturas suspeitas.
No ano de 2018, a GNR auxiliou 3 896 migrantes, tendo percorrido um total de 12 809 milhas náuticas, durante o patrulhamento marítimo, onde se acrescentam os mais de 127 mil quilómetros efetuados na vigilância terrestre, o que totalizou mais de 13 mil horas de patrulhamento.