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Campanha: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Campanha: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

A Guarda Nacional Republicana assinala hoje, dia 25 de Novembro, pelas 10h30, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres no Posto Territorial da Lourinhã, na área do Comando Territorial de Lisboa.

A cerimónia contará com a presença do Ministro da Administração Interna, Dr. Eduardo Cabrita e do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-general Rui Clero.

Em 1999, as Nações Unidas designaram oficialmente o dia 25 de Novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com o intuito de alertar para esta problemática que atinge mulheres em todo o mundo. Diariamente, as mulheres são vítimas de vários tipos de violência, como violência doméstica, tráfico de seres humanos, violação e outras agressões sexuais.

A prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da actual política criminal e constituem-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana. Neste âmbito, a GNR tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização e a apostar em acções específicas de formação do seu efectivo, para que esteja cada vez mais bem preparado para participar, enquadrar, tratar e acompanhar este tipo de situações, melhorando ainda a sua rede de salas de atendimento às vítimas.

Durante o ano de 2019, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 13.503 crimes de violência doméstica, sendo os distritos do Porto, Aveiro, Setúbal e Braga onde se registaram mais ocorrências, e os distritos de Beja e Portalegre os que tiveram o menor número de registos. Desses crimes, resultaram 16.078 vítimas, das quais 12.750 eram mulheres e 3.328 homens. Em 2020, até 31 de Outubro, ainda que os dados sejam provisórios, foram registados 11.345 crimes de violência doméstica, menos 182 que em igual período do ano passado.

A violência contra as mulheres e a violência doméstica são das formas mais gravosas de discriminação das mulheres em razão do seu sexo, reflexo de persistentes estereótipos de género e de relações de poder desiguais. Os impactos desta violência não se circunscrevem apenas às vítimas directamente envolvidas, afectando também as famílias e a sociedade no seu conjunto.

A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade colectiva.

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