A Unidade Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Olhão, ontem, dia 16 de outubro, apreendeu 270 quilos de bivalves, no valor estimado de 1 280 euros, em Olhão e Quarteira.
No âmbito de uma ação de vigilância e patrulhamento da costa que visava a preservação de espécies marinhas e a salvaguarda da fauna e flora na ilha de Culatra, os militares detetaram 224 quilos de conquilha capturada numa zona proibida, tendo sido de imediato apreendida. Na sequência da ação foram identificados dois homens de 46 e 48 anos, e elaborado os respetivos autos de contraordenação, com uma coima que pode ir até 37 500 euros.
Na mesma manhã, na localidade de Quarteira, os militares apreenderam 17 quilos de conquilha, 13 quilos de mexilhão, 7 quilos de ostra, 5 quilos de ameijoa japónica e 4 quilos de berbigão, por terem sido colocados no mercado de retalho, para venda a granel, sem terem passado por um centro de expedição. Foram identificados dois homens de 30 e 32 anos e elaborado o respetivo auto de contraordenação, punível com coima até 25 000 euros. Os bivalves por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao habitat natural.
A GNR alerta que a ingestão de bivalves contaminados pode causar graves problemas de saúde, uma vez que os moluscos bivalves são organismos que se alimentam por filtração, possuindo a capacidade de acumular nos seus tecidos vários contaminantes tóxicos. As interdições de captura dos moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos, aplicam-se ao público em geral, assim como aos mariscadores profissionais e amadores, independentemente do processo de captura. Os moluscos bivalves vivos só podem ser colocados no mercado para venda a retalho por intermédio dos centros de expedição, onde é aplicada uma marca de identificação.