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1.ª Patrulha Aérea de Vigilância e Fiscalização para a prevenção de Incêndios Florestais


Ontem, dia 05 de setembro, durante o período tarde, a Guarda Nacional Republicana (GNR), com recurso a um helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP), efetuou a 1.ª Patrulha Aérea de Vigilância e Fiscalização, para a prevenção de Incêndios Florestais.

Ao abrigo da Declaração da Situação de Alerta, até ao dia 8 de setembro, a GNR levará a cabo ações de patrulhamento aéreo, incidindo nos distritos que se encontram em Estado de Alerta Especial, com risco de incêndio muito elevado e máximo.

Para além da sua normal guarnição da FAP (piloto e mecânico), o helicóptero transporta dois militares da GNR, que estão em permanente observação das áreas florestais, com o intuito de detetar atividades que violem o previsto na referida declaração, ou que configurem comportamentos suspeitos da prática de crimes. Durante o patrulhamento aéreo realizado ontem, foram controladas situações de trabalhos em espaços florestais e viaturas em zonas isoladas que, em coordenação com equipas terrestres da GNR, através da utilização de comunicações rádio, permitiram a sua abordagem e fiscalização. Por outro lado, este patrulhamento aumentou a capacidade de apoio às operações de combate aos incêndios em curso, com a avaliação de possíveis riscos para áreas residenciais.

Assim, as de ações de patrulhamento e fiscalização aérea da GNR, executadas através de meios da Força Aérea, estarão especialmente focados nas seguintes atividades, as quais são, neste período, proibidas:

·         realização de queimadas e de queimas;

·         acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais;

·         realização de trabalhos nos espaços florestais, com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâmina ou pá frontal.

Nas 24 horas do dia de ontem, no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, a GNR realizou 1200 patrulhas, empenhando 2393 militares de várias valências (territorial, trânsito, investigação criminal, Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, e militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro), os quais percorreram mais de 66 mil quilómetros, em missões de prevenção, fiscalização e combate aos incêndios florestais. Neste período a GNR procedeu à identificação de 8 indivíduos e à detenção, em flagrante delito, de outros 2, pela prática de crimes de incêndio florestal.

Detidos:

·         No concelho de Cinfães, uma mulher de 41 anos, devido à utilização de uma roçadora, para a limpeza de um terreno, provocou um incêndio florestal, tendo ardido uma área de cerca de 14 000 m2 de mato e arvoredo, danificando ainda uma exploração agrícola;

·         No concelho de Albergaria-a-Velha, um homem de 64 anos, através da utilização de um isqueiro, dolosamente, provocou um incêndio florestal, sendo detido em flagrante.

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