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Um mundo de paz para as crianças crescerem felizes

Um mundo de paz para as crianças crescerem felizes

No momento em que se assinala o Dia da Criança, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a sua determinação em prosseguir a sua acção em prol da paz, da cooperação e do progresso, essenciais para que as crianças possam ver consagrados e plenamente respeitados os seus direitos a uma vida feliz, saudável e plena.

Hoje, por todo o mundo, milhões de crianças sofrem com a guerra, a pobreza, a opressão, a doença, a destruição do meio ambiente. Recursos, essenciais para lhes garantir segurança, educação, saúde e habitação condigna são desviados para o armamento e para a guerra – uma pequena parte dos gastos militares mundiais resolviam os principais problemas que afectam os povos do mundo, e particularmente as crianças. Cruéis bloqueios económicos privam-nas de bens e serviços essenciais.

Ao assinalar o Dia da Criança temos presente o drama que se vive no Iémen, onde já morreram milhares de crianças às mãos das forças militares da Arábia Saudita, ou simplesmente de fome. Lembramos as crianças palestinas, diariamente oprimidas pelos ocupantes israelitas e privadas dos seus direitos mais básicos, incluindo à liberdade. Não esquecemos os milhares de crianças de vários países de África e Médio Oriente que morrem a tentar atravessar o Mediterrâneo para, assim, escapar às guerras fomentadas pelas potências ocidentais nos seus países de origem. Recordamos as crianças venezuelanas que se encontram em risco de vida (algumas já faleceram) devido ao ilegal bloqueio liderado pelos EUA contra o seu país – de que o Novo Banco em Portugal é uma peça central – , que impede o pagamento de tratamentos médicos indispensáveis à sua sobrevivência.

Ao assinalar o Dia da Criança, o CPPC afirma que é tempo de avançar na construção de um mundo em que as crianças possam efectivamente ser felizes. Um mundo que promova o desarmamento e o desanuviamento das relações internacionais, em que a riqueza criada seja utilizada para resolver os problemas dos povos, onde os países e os povos vejam respeitados os seus direitos, a sua dignidade e os seus recursos, um mundo de Paz.

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