Na última década metade das bolsas foram atribuídas a investigadoras.
Nos últimos 10 anos, o Programa "Fullbright" alcançou um dos seus objectivos: a promoção da diversidade de género, permitindo assim o cumprimento da igualdade de género ao abrigo daquele programa de intercâmbio entre Portugal e os Estados Unidos da América.
Entre 2010 e 2019 o programa de mobilidade entre ambos os países registou a mesma percentagem de mulheres bolseiras e de homens a receberem bolsa Fullbright.
Dados divulgados pela Fulbright Portugal, que assinala esta sexta-feira o seu 60.º aniversário e os 75 anos do Programa "Fulbright", revelam que, na última década, 50% dos bolseiros são mulheres.
A presença de investigadoras no Programa "Fullbright" tornou-se mais relevante a partir da década de 90 conforme demonstra a tabela 1.
Conforme demonstra o gráfico 1, denota-se uma evolução desde a década de 60, aquando da criação da Comissão Fulbright, no número de mulheres detentoras de uma bolsa Fullbright.
Neste momento encontram-se em Portugal, ao abrigo do Programa Fullbright, 2.512 bolseiros portugueses e americanos:
Mulheres 947 – 38%
Homens 1565 – 62%.
Desde a sua criação que a Fulbright Portugal garante que os seus programas, bolsas e actividades abrangem a diversidade das sociedades portuguesa e norte-americana, apostando numa cultura de inclusão.