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Professores e investigadores precários manifestam-se amanhã na Universidade do Algarve

Professores e investigadores precários manifestam-se amanhã na Universidade do Algarve

O grupo de precários da Universidade do Algarve volta a manifestar-se, já amanhã, dia 21 de março, às 12h na Reitoria da UAlg, no sentido de manifestar o seu desagrado com a situação gravíssima que envolve os investigadores e bolseiros que, em 2017, concorreram ao Programa de Regularização de Precários do Estado (PREVPAP). 

Trata-se de um grupo que inclui desde colaboradores técnicos a investigadores que desempenham cargos e funções garantes do bom funcionamento da estrutura científica da instituição.

Os trabalhadores (bolseiros e contratados a termo) continuam preocupados com a não regularização, até ao momento, das suas situações laborais, mais de um ano volvido sobre a reunião que deu parecer favorável à integração nas respetivas carreiras, mas sobretudo apreensivos quanto à falta de dignificação da atividade de investigação e quanto à ausência de uma carreira de investigação no seio da Universidade do Algarve (como disposto no manifesto em anexo). Os trabalhadores das carreiras gerais, que receberam há meses a notificação oficial que lhes garante a integração nos quadros da Universidade do Algarve através da abertura dos concursos legalmente previstos para que possam usufruir de um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, ainda não viram as suas situações regularizadas. 

Na missiva, chama-se especial atenção para a situação de 18 investigadores cuja integração na carreira foi igualmente votada favoravelmente em janeiro de 2018, mas que não receberam ainda a respetiva homologação. Isto porque “O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi à Assembleia da República informar que recebeu uma carta do Reitor da Universidade do Algarve solicitando a reapreciação dos processos destes investigadores”, afirma o grupo dos Investigadores Precários. “Ora, esta nova reunião realiza-se na próxima sexta-feira, dia 22 de março. Não podemos permitir que processos já avaliados voltem para trás sem justificação do foro legal e por isso fazemos ouvir o nosso repúdio pela forma arbitrária com que temos sido tratados tanto pela Reitoria da nossa instituição como pelo MCTES”. 

Apelam, por isso, estes trabalhadores, à definição de uma estratégia transparente e assertiva no que à Ciência diz respeito, na Universidade do Algarve. “Quanto mais competitiva e estável for a estrutura investigacional da instituição, mais beneficiará a região.” E por isso chamam a atenção da comunidade regional para esta necessidade, através de um ‘Manifesto pela Ciência na Universidade do Algarve’, que em breve estará disponível para subscrição pública.

Confirmadas na manifestação estão já as presenças de membros da Direção da ABIC (Associação de Bolseiros de Investigação Científica) e do SNESup (Sindicato Nacional do Ensino Superior), estruturas que apoiam a causa destes trabalhadores.

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