O Pavilhão do Conhecimento foi visitado em 2022 por quase 262 000 pessoas, o maior número de entradas registado desde 2008.
O Pavilhão do Conhecimento foi visitado em 2022 por quase 262 000 pessoas, o maior número de entradas registado desde 2008. A média diária de visitantes no mês de dezembro foi de 2100 entradas. A estes números há a somar mais 95 000 pessoas, entre crianças e adultos, devido às atividades realizadas em escolas, saídas de campo, iniciativas online e visitas virtuais.
Os dados recolhidos mostram que este centro interativo de ciência e tecnologia conseguiu recuperar do decréscimo verificado durante os dois anos de pandemia, estando neste momento numa curva ascendente. “Se é verdade que a cultura científica protege, também é motor de curiosidade. Durante o confinamento implementámos uma série de medidas para que a visita ao nosso museu fosse o mais segura possível e isso habilitou-nos a um grande rigor aliado a uma crescente criatividade. Temos trabalhado uma programação muito intensa e diversificada chamando ao Pavilhão novos públicos. E na reta final de 2022 acolhemos a exposição ‘Dinossauros – O Regresso dos Gigantes’, que ficará patente até setembro e que está a ser um verdadeiro blockbuster”, explica Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento.
Em 2022 cerca de 82% dos visitantes do museu eram moradores em Portugal e 18% eram estrangeiros residentes ou em visita ao nosso país, oriundos sobretudo do Brasil, Espanha, França e Inglaterra.
As famílias continuam a ser o público que mais visita o Pavilhão do Conhecimento, somando 60% das entradas vendidas. Em termos de faixa etária, os adultos constituem 51% das visitas, seguindo-se a faixa etária dos 3 aos 11 anos. O Bilhete Família do museu permite a entrada de dois adultos e dos filhos, independentemente do número.
E porque a ciência é mesmo para todos, o Pavilhão do Conhecimento tem desde abril do ano passado uma Bilheteira Solidária, com 20 entradas diárias gratuitas disponíveis permanentemente para pessoas que desejem visitar o museu mas que não tenham condições para o fazer. Em nove meses foram disponibilizadas 1400 entradas, das quais 1021 a cidadãos de nacionalidade ucraniana. “Esta iniciativa é também uma resposta à realidade atual, beneficiando famílias com menos rendimentos e refugiados que têm assim acesso ao conhecimento no país de acolhimento”, acrescenta Rosalia Vargas.
Outras campanhas existem para tornar o Pavilhão do Conhecimento acessível a todos. Quase 9% do público aproveitou a campanha Happy Hour, que permite visitar o museu a metade do preço entre terça e sexta-feira, das 17.00 às 18.00. Já as escolas têm uma redução de 50% no preço do bilhete nos mesmos dias, entre as 12.30 e as 13.30.
Facilitar o acesso de todos os cidadãos à ciência inscreve-se na missão da Ciência Viva, criada há 26 anos para promover a cultura científica e tecnológica na sociedade, sobretudo nas camadas mais novas da população. Os 21 Centros Ciência Viva do país respondem a este desafio.