A intensidade da investigação e desenvolvimento e o nível de qualificação dos recursos humanos são dois fatores críticos da competitividade da economia portuguesa.
A promoção da educação científica e da literacia em ciência, são uma escolha chave para a formação dos mais jovens. Os Centros de Ciência Viva, os Clubes de Ciência nas Escolas, e as Escolas de Ciência são bons exemplos destas escolhas, desta aposta na Ciência e no Conhecimento.
Hoje, 16 de maio, comemora-se o Dia Nacional dos Cientistas, data instituída por Resolução da Assembleia da República, para celebrar e reconhecer a contribuição da comunidade científica para o avanço do conhecimento e o progresso e bem-estar da sociedade, e também para homenagear o legado do professor, cientista, político e algarvio, José Mariano Gago que, hoje, faria 78 anos.
José Mariano Gago mostrou que a educação científica de base, para todos, era uma condição essencial de empregabilidade futura e, além disso, do exercício da cidadania. E daí a sua luta permanente na promoção da educação científica “ao vivo”, desde o nível da educação básica, das parcerias entre as escolas e as instituições científicas, os museus e os centros de informação e documentação.
O legado de José Mariano Gago está, hoje, vivo no universo concreto de oportunidades de aprendizagem que os Centros de Ciência Viva proporcionam às nossas crianças e jovens, particularmente no ensino básico, mas também no secundário. Hoje, mais do que espaços privilegiados de educação científica, os Centros Ciência Viva – no Algarve, em Faro, Lagos e Tavira -, são espaços de promoção da inovação e de processos de desenvolvimento e conciliação de competências, onde se estimula a capacidade de aprender, apreender e empreender.
A Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional (CCDR) da Região do Algarve, ciente do papel de José Mariano Gago na promoção da cultura científica, desde o Manifesto pela Ciência ao trabalho em rede associa-se às comemorações do Dia Nacional dos Cientistas, destacando e sublinhando o seu legado nos Centros de Ciência Viva, na Universidade, na criação do Curso de Medicina , na revolução no sistema científico nacional, contribuindo para o desenvolvimento estrutural do Algarve e do País.