O Agrupamento do Corpo Nacional de Escutas, 1398 da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, junta-se à Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP) para sensibilizar os portimonenses sobre a separação seletiva de resíduos orgânicos, através de ações de sensibilização porta-a-porta.
No próximo sábado, dia 20 de abril, entre as 10h00 e as 13h00, realiza-se a primeira ação do conjunto de atividades que têm o objetivo de entregar a cada residente da área-piloto do projeto um balde para a separação dos seus restos de comida e informação sobre o sistema de valorização dos resíduos orgânicos.
A principal ideia que os escuteiros pretendem transmitir à população é que a separação adequada dos restos de comida, que ocupam cerca de 40% do balde indiferenciado (lixo comum), permite evitar que estes resíduos sejam depositados em aterro e possam ser transformados em fertilizante 100% natural. O consumo consciente de recursos naturais e a gestão adequada de resíduos, tendo como princípio o zero desperdício e a promoção da circularidade dos materiais, têm um grande impacto no ambiente e na qualidade de vida de todas as gerações.
A recolha seletiva de resíduos orgânicos passou a ser obrigatória a partir de janeiro de 2024. Em Portimão, antecipando a obrigatoriedade, o novo sistema foi implementado em março de 2022, numa área-piloto que abrange 13 836 alojamentos.
O aumento do número de aderentes ao projeto, que atualmente conta com cerca de 2200 famílias e 85 restaurantes, escolas e IPSS`s, é determinante para o aumento das taxas de reciclagem do concelho e o cumprimento das metas definidas a nível nacional e europeu no âmbito dos resíduos.
Agrupamento1398 da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo
O agrupamento, pertencente ao Corpo Nacional de Escutas, foi inaugurado em 2 de dezembro de 2017 e tem a sua sede no Centro Social Paroquial de Nossa Senhora do Amparo, em Portimão.
Ao longo de 6 anos, o agrupamento cresceu exponencialmente tendo à data um efetivo de 140 elementos, organizados por secções, com idades compreendidas entre os 6 e os 22 anos, acompanhados por uma equipa de adultos (dirigentes).
De forma a cumprir a sua missão no escutismo (promotora de uma educação não formal), o agrupamento tem como objetivo ajudar as crianças e os jovens a desenvolver integralmente as suas capacidades e a sua autonomia, para que se tornem membros ativos e responsáveis na sociedade.