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A EPIS e os seus parceiros apostam na qualificação superior dos jovens em Portugal e investem 337 m€ em Bolsas Sociais

Candidaturas abertas até 23 de Setembro
A EPIS e os seus parceiros apostam na qualificação superior dos jovens em Portugal e investem 337 m€ em Bolsas Sociais

  • Bolsas Sociais EPIS 2022 têm um investimento recorde de 337 mil euros, mais 16% do que no ano passado;
  • 163 Bolsas Sociais a atribuir, o que representa um aumento de 10% em relação a 2021;
  • Concurso alargado a jovens estudantes de famílias refugiadas ou deslocadas, em consequência dos contextos de guerra;

São 163 as Bolsas Sociais a atribuir este ano pela EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, num valor recorde de investimento de 337 mil euros, para apoiar alunos carenciados durante o seu percurso no ensino secundário e universitário e premiar as boas práticas na Educação, pela inclusão social e inserção profissional e/ou ocupacional. As candidaturas devem ser submetidas até ao dia 23 de Setembro em https://forms.gle/f1QUDRbLrrCTyzXK9 .

As Bolsas Sociais EPIS têm cobertura nacional, podendo candidatar-se todas as escolas, instituições e alunos de Portugal (Continente, Açores e Madeira). Nesta 12.ª edição do programa de bolsas sociais destaca-se a aposta na qualificação superior de todos os jovens a estudar em Portugal e das 163 bolsas a atribuir, 55 são destinadas para apoiar alunos durante a licenciatura, 29 para apoiar mestrados, 69 para o ensino secundário e 10 para apoiar a orientação, formação e inserção profissional de jovens adultos com necessidades especiais. Os jovens premiados nesta edição terão também a oportunidade de participar em programas de mentoring, com voluntários colaboradores dos investidores sociais, enquanto a bolsa estiver em vigor. Em sequência do contexto de guerra que se vive na Europa, a EPIS alargou este programa a jovens estudantes de famílias refugiadas ou deslocadas, a estudar em Portugal.

Em 2022, o programa conta com 35 investidores sociais: ANA - Aeroportos de Portugal, Águas do Vale do Tejo, Ascenza, Avipronto, Banco Montepio, Bial, Boehringer Ingelheim, Brisa, Caima, Caixa Geral de Depósitos, Cires, Cofaco Açores, CTT Portugal, Deloitte, Fertagus, Fresenius Kabi, Fundação AGEAS – Agir com coração, Fundação Amélia de Mello, Fundação Galp, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Fundação Monjardino, Fundação Santander, Grupo Jerónimo Martins, Grupo Pestana, Omnova, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Sogrape, Soroptimist International Clube Lisboa Caravela, Super Bock Group, Tabaqueira, Vhumana e Zurich e três doadores individuais, Diogo Simões Pereira, Duarte Mineiro e Ernesto Silva Vieira.

O programa Bolsas Sociais EPIS 2022 está organizado em 7 áreas e 15 categorias distintas – incluindo as categorias especiais de Bolsas Galp e Bolsas Jerónimo Martins, que têm como objectivo apoiar, de forma continuada e orientada, alunos de famílias mais desfavorecidas, a completarem o secundário, licenciatura e mestrado.

As Bolsas Galp pretendem distinguir alunos, de qualquer nacionalidade, que estejam a iniciar estudos em licenciatura ou mestrado de 2 anos, em Portugal, em 2022/2023, residentes nos concelhos de Alcoutim, Matosinhos, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Setúbal, Sines, Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira. Serão premiados 40 alunos que tenham terminado o 12.º ano de escolaridade ou licenciatura com sucesso em 2021/2022 e que estejam a iniciar estudos em cursos de especialização tecnológica (CET), licenciatura ou mestrado de 2 anos, em 2022/2023.

As Bolsas Jerónimo Martins pretendem distinguir alunos, de qualquer concelho e nacionalidade, que estejam a iniciar estudos no ensino secundário, licenciatura ou mestrado de 2 anos, em Portugal. Serão premiados 14 alunos que tenham terminado o 9.º ano ou 12.º anos de escolaridade ou licenciatura com sucesso em 2021/2022 e que estejam a iniciar estudos no ensino secundário ou pós-secundário, em cursos de especialização tecnológica (CET) ou licenciatura, ou mestrado de 2 anos, em 2022/2023. Estas bolsas pretendem apoiar os jovens no prosseguimento de estudos, do ensino secundário ao mestrado, num ciclo temporal potencial máximo de 8 anos (3+3+2 anos). Esta bolsa prevê ainda que, a partir de 2024, o desempenho escolar e o desenvolvimento individual dos alunos sejam monitorizados através da intervenção e a capacitação realizada por mediadores EPIS.

Para a Presidente da EPIS, Leonor Beleza, “o desafio actual do ensino superior passa, em grande medida, pela igualdade de acesso para todos os jovens, em especial os que, tendo mérito académico, pertencem a famílias com menos capacidade económica para suportar 3 a 5 anos de investimento para um ou mais filhos, muitas vezes deslocados da sua residência. Deste modo, um sistema de bolsas de estudo com ampla cobertura parece ser fundamental para ultrapassar este desafio no final da década”.

Em 2021, a EPIS atribuiu 147 Bolsas Sociais a jovens, num investimento de 290 mil euros, o que representa um aumento de 96% face a 2020 e de 171% face a 2019. Segundo o relatório da Associação, 53 dessas bolsas – 36% do total - foram atribuídas a alunos a iniciar o ensino superior ou o mestrado, sendo as restantes para apoiar alunos no ensino secundário. Em termos de candidaturas apresentadas, que atingiram um valor recorde de 528, as categorias do ensino superior e mestrado representaram 48% do total, em que apenas 51% dos candidatos teriam outros apoios sociais - valor que compara com 69% no caso dos candidatos para o ensino secundário.

Desde 2011, as Bolsas Sociais EPIS permitiram o apoio a 109 escolas e organizações através da atribuição de 735 bolsas, num investimento de 1.259 mil euros, possíveis com o apoio de 75 investidores sociais e 46 doadores individuais, através de 189 parcerias.

Sobre a EPIS

A EPIS – Empresários Pela Inclusão Social foi criada em 2006 por empresários e gestores portugueses, tendo escolhido a Educação como forma de concretização da sua missão principal de promoção da inclusão social em Portugal. Com este foco, tem desenvolvido os seus projectos de intervenção cívica na área do combate ao insucesso e ao abandono escolar. A Associação EPIS – Empresários Pela Inclusão Social tem como missão principal apoiar alunos do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos e secundário em Portugal, que vivem em contextos socioeconómicos desfavorecidos, com risco acrescido de insucesso e abandono escolar e maior probabilidade de não chegarem ao fim da escolaridade obrigatória concluindo o 12.º ano de escolaridade.

Este ano letivo de 2021/2022, em parceria com o Ministério da Educação, o Governo Regional dos Açores e diversas autarquias em todo o país, a EPIS está a acompanhar 9.263 alunos de todos os ciclos, em 265 escolas de 41 concelhos do continente e 4 ilhas dos Açores, com o apoio de 134 mediadores.

A EPIS é, actualmente, o maior parceiro privado do Ministério da Educação e do Governo Regional dos Açores no combate ao insucesso e abandono escolar. Desde a sua fundação, contou com mais de 640 empresas associadas e parceiras da sua actividade no terreno e esteve presente em 70 concelhos de todo o país (Continente e Ilhas), em parceria com o Ministério da Educação, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, os Governos Regionais da Madeira e dos Açores, 37 Autarquias parceiras e 559 escolas de todo o país.

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