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Portugal qualifica-se para o Campeonato do Mundo em Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas

Portugal qualifica-se para o Campeonato do Mundo em Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas

Está já definido o primeiro quarteto de apurados em Vilamoura. No quadro feminino já se conhecem as selecções que vão viajar até Sardenha para jogar a fase final. Portugal luta pelo quinto lugar hoje, dia 12, contra Quénia às 14:00 horas.

Estão encontradas as quatro seleções femininas que vão seguir de Vilamoura, no Algarve, até à Sardenha, em Itália, para disputarem o BNP Paribas World Team Cup Finals, o Campeonato do Mundo em Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas.

Rússia, Turquia, Alemanha e Brasil qualificaram-se para as meias-finais e, assim, garantiram as últimas vagas de apuramento, faltando apenas definir a ordem da classificação final na Vilamoura Tennis & Padel Academy, onde a Premier Sports e a Federação Portuguesa de Ténis organizam a maior fase de qualificação de sempre.

Rússia (contra o Quénia) e Brasil (face à Bulgária) venceram os três encontros que disputaram, enquanto a Alemanha (frente à França) e a Turquia (com o México) precisaram dos duelos de pares para chegarem à vitória e seguirem para a fase final.

Na qualificação masculina, Sri Lanka (3-0 contra a Croácia) e Grécia (3-0 sobre a Tanzânia) juntaram-se a Israel e Polónia nas meias-finais do Grupo 1, enquanto Alemanha (3-0 perante o Quénia) e Austrália (3-0 no desafio com a Bielorrússia) garantiram um lugar na penúltima fase do Grupo 2, juntamente com Áustria e Chile.

Das quatro meias-finais, marcadas para jhoje, quarta-feira, sairão as quatro equipas finalistas (duas de um grupo, duas do outro) que ocuparão os lugares de qualificação, com a jornada de quinta-feira, dia 13, a estar reservada para a definição das posições finais.

Já sem hipóteses de apuramento, consequência da derrota para a super-favorita Áustria na jornada inaugural, Portugal regressa hoje, dia 12, ao court para lutar pelo desejado — e admitido — primeiro triunfo, fundamental para a selecção nacional se manter em linha com o objectivo de conseguir uma classificação final a meio da tabela entre um notável e exigente grupo de competidores.

No “dia de descanso”, a equipa da casa ficou a saber que terá o Quénia como próximo adversário, depois da selecção alemã ter levado a melhor (3-0) para ocupar um dos lugares nas meias-finais. A lógica verificou-se e confirmaram-se as previsões do capitão e selecionador nacional, Joaquim Nunes, que fez uma antevisão ao desafio de hoje: «Nunca jogámos contra o Quénia, mas pelo que vimos hoje é uma equipa com um primeiro lugar bom e um segundo ligeiramente mais acessível. É uma selecção que está ao nosso alcance e por isso temos a pressão de ter de ganhar. E se olhássemos exclusivamente para a classificação dos jogadores então ainda teríamos aiores responsabilidades, mas nem sempre o ranking traduz bem a qualidade dos jogadores. Nota-se que não têm muita experiência, mas também porque não têm muitas provas que lhes permitam evoluir de forma regular».

Depois de apostar nos estreantes Fábio Reis e João Couceiro no primeiro dia, Joaquim Nunes planeia chamar ao court os bem mais experientes Jean Paul Melo e Carlos Leitão para os singulares frente ao Quénia: «Temos uma dificuldade para amanhã relacionada com o João Couceiro, que ontem já jogou lesionado no pescoço e não conseguiu recuperar a tempo de estar em condições, portanto teremos apenas três jogadores disponíveis. Tendo em conta isso e a regra que diz que o segundo singular tem de ser disputado por um tenista com melhor ranking do que o primeiro, serão o Jean Paul e o Carlos a jogar os singulares. Depois logo veremos como gerimos o par».

Descartando quaisquer dificuldades extra relacionadas com a obrigação de um dos três tenistas lusos jogar dois encontros (o singular e o par, provavelmente ao lado de Fábio Reis), Joaquim Nunes não escondeu que a equipa das quinas partirá com mais pressão para o duelo com a selecção africana: «Quando jogamos com equipas contra quem temos a obrigação de ganhar, a gestão do erro nem sempre é feita da melhor maneira porque sentimos a pressão de outra forma. Estes desafios são importantes e se conseguirmos ganhar ficamos em posição de discutir o quinto lugar, que seria uma classificação muito interessante, mas queremos pensar numa coisa de cada vez», concluiu.

Uma das grandes novidades da fase de qualificação deste ano foi a introdução da categoria quad, reservada aos atletas com limitações nos membros superiores, e, dia 11, terça-feira, também se ficou a conhecer a primeira equipa apurada para a fase final do Campeonato do Mundo: a Holanda, que venceu a Turquia por autoritários 3-0 para garantir a vitória no Grupo 1. Brasil e Alemanha (que venceu a Suécia) vão enfrentar-se no encontro que não só decide o Grupo 2, como define o segundo e último finalista e, sobretudo, a segunda e última equipa apurada para a fase de final.

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