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Sandra Vieira Jürgens designada curadora da Colecção de Arte Contemporânea do Estado (CACE)

Sandra Vieira Jürgens designada curadora da Colecção de Arte Contemporânea do Estado (CACE)

A historiadora de arte Sandra Vieira Jürgens foi hoje designada curadora da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) por Resolução de Conselho de Ministros, com efeitos a partir do próximo dia 23 de Maio.

O cargo de curador da CACE, criado através da Resolução de Conselho de Ministros nº 50/2021 de 11 de Maio, tem como funções assegurar uma gestão eficiente da colecção, do seu depósito e documentação, permitindo a sua adequada conservação e investigação, bem como consolidar o acervo de arte contemporânea do Estado e definir uma estratégia para a sua divulgação e fruição em todo o território.

A CACE é uma colecção de arte contemporânea de natureza pública, iniciada pelo Estado em 1976 e tutelada pelo Ministério da Cultura, através da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC). Sandra Vieira Jürgens sucede a David Santos, que pediu a exoneração a partir de 11 de Abril último.

Nos últimos três anos foi feito um investimento progressivo na aquisição de arte contemporânea, que já permitiu ao Estado a aquisição de 166 obras de arte, no valor global de euros 1.450.000. Em 2022 esta política vai ser reforçada com um aumento de 23 por cento na verba para aquisições, com a dotação a passar de 650 mil euros em 2021 para 800 mil euros.

Nota biográfica:

Sandra Cristina Piedade Vieira Jürgens (Lisboa, 1969) é licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – FCSH/UNL, pós-graduada em História da Arte Contemporânea pela mesma faculdade e em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e doutorada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2014).

É curadora, professora universitária e investigadora do Instituto de História da Arte da FCSH/UNL. Foi responsável pelo módulo de Publicações e Projectos Editoriais no Mestrado de Estudos Curatoriais da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2005-2010).

Integrou o júri de alguns dos mais destacados prémios nacionais de arte contemporânea, foi consultora editorial da ARTE LISBOA – Feira de Arte Contemporânea e coordenou a comunicação nacional e internacional das representações oficiais portuguesas na Bienal de Veneza e na Bienal de São Paulo, nas áreas da arte e da arquitetura (2008-2010), na Direcção-Geral das Artes.

Dirige a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum: residências artísticas online. Entre as mais recentes exposições que comissariou, destacam-se: João Fonte Santa – Bem-Vindo à Cidade do Medo (MAAT, 2018); André Alves – Double Exposure (MNAC, 2018); Nikolai Nekh – Calcanhar de Aquiles (MNAC, 2018). Desenvolveu o ciclo COSMO/POLÍTICA no Museu do Neo-Realismo e o Programa de itinerâncias da CGD/Culturgest, com a exposição Contra a Abstracção.

Foi curadora-geral da BF18 – Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira e BF20. É vice-presidente da AICA Portugal – Associação Internacional de Críticos de Arte. É autora do livro «Instalações Provisórias: Independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX» (2016).

Entre 2019 e 2020 foi coordenadora da Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea, responsável pelo programa anual de aquisição de arte contemporânea.

Legenda da Imagem:

1. Sandra Vieira Jürgens

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