Apesar da crescente secularização, o século XXI testemunhou o ressurgimento de violência e extremismo religioso em nome de Deus. Neste livro poderoso e oportuno, Jonathan Sacks explora as raízes desta violência e a sua relação com a religião, focando-se nas tensões históricas entre o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão.
Através de uma leitura atenta de textos bíblicos que estão no coração das três fés abraâmicas, Sacks desafia aqueles que clamam que a religião é intrinsecamente a causa da violência e defende que a teologia deve fazer parte da solução, se não quiser permanecer no coração do problema – afinal, a tendência para a violência pode subverter até a religião mais compassiva.
Este livro é uma censura para todos os que matam em nome do Deus da vida, que lutam em nome do Deus da paz, que odeiam em nome do Deus do amor e que praticam crueldade em nome do Deus da compaixão. Pelo bem da Humanidade e do mundo livre, chegou o momento para todos, quer acreditem ou não em Deus, se unirem e declararem: Não em nome de Deus.
Este livro foi vencedor do National Jewish Book Award 2015.
Jonathan Sacks (1948-2020) foi um dos líderes religiosos mais importantes da actualidade. Autor de várias obras de referência, colaborou frequentemente com a rádio, televisão e imprensa em todo o mundo e foi professor em universidades no Reino Unido, nos Estados Unidos e em Israel. Foram-lhe atribuídos diversos graus honorários e recebeu vários prémios como reconhecimento pelo seu trabalho, incluindo o Prémio Templeton. De 1991 a 2013 foi Rabino-Chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Commonwealth.
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