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I Edição de “Rosa dos Tempos, orientações cruzadas em Patrimónios de Liberdade”

I Edição de “Rosa dos Tempos, orientações cruzadas em Patrimónios de Liberdade”

Fortaleza de Sagres | 27 e 28 de julho

Sendo este o ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril, a programação da Fortaleza de Sagres irá direcionar-se para a promoção de projetos culturais, educativos e artísticos, que convoquem uma visão atual da cultura, da arte e do património, explorando temáticas associadas à emancipação e à busca constante da liberdade através de uma reflexão crítica, questionadora e comprometida com as questões da contemporaneidade.

Neste âmbito, inserido na 1.ª edição do Programa Fortaleza Cultural, em 2024 com o tema “Patrimónios de Liberdade”, O Corvo e a Raposa Associação Cultural promove em 2024, a I Edição de “Rosa dos Tempos, orientações cruzadas em Patrimónios de Liberdade”, o novo ciclo de música e pensamento dedicado ao diálogo intercultural e ao seu papel na história e na sociedade atual.

É no património - construído, material ou imaterial - que se inscrevem as marcas emocionais da História. Essas marcas imprimem carácter, realçam, esbatem e formatam o discurso histórico. O património não é por isso uma só coisa - tal como cada lugar não possui uma só narrativa, antes lugares, objetos, práticas culturais onde podemos imaginar e criar momentos, propor interpretações, deixar marcas do que pensamos ou acreditamos, num caminho mais ou menos estruturado.

A proposta do Corvo e a Raposa traz ao espaço da Fortaleza de Sagres um projeto inspirado na desregulação das orientações propostas pela sua Rosa dos Ventos. Por isso Rosa dos Tempos - um instrumento de orientação em que o tempo se sobrepõe ao espaço, libertando assim o lugar das convenções impostas pela navegação, pela natureza, pelo utilitarismo. Na Rosa dos Tempos não se indicam direções obrigatórias e pré-estabelecidas, antes se misturam ocidente e oriente, como se fossem um só lugar; não é proposto o sentido convencional da fusão, mas um conjunto de escolhas que se oferecem em permanência, e que estabelecem o vértice da escolha. A esquina do Promontório incita a esse vértice - o princípio da liberdade é a possibilidade de escolha de caminhos. Oriente e ocidente, norte e sul deixaram de existir - em troca temos o tempo passado, presente futuro. A Rosa dos Tempos fala também da desregulação do mundo, ao qual a arte tenta trazer sentido, beleza e liberdade.

Para a estreia de “Rosa dos Tempos | orientações cruzadas em Patrimónios de Liberdade” Ed. I 2024, um concerto com Ensemble Med: Daniela Tomaz (direção artística, flautas e percussão), Mariana Fabião (canto) e os convidados Xurxo Varela (viola da gamba) e o duo Sital Jugalbandi com Pandit Abhishek Adhikary e Dr.Murchana Adhikary Barthakur, na sitar indiana, sábado dia 27 de julho, pelas 17h00.

O Duo Sitar Jugalbandi irá fazer um segundo concerto de música indiana, inspirado nas Ragas matinais do Norte da Índia, domingo dia 28 de julho, pelas 11h00.

Os concertos são gratuitos, mas com inscrições/reserva obrigatória em geral.fsagres@museusemonumentos.pt

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