O primeiro Encontro de 5ª Feira do ciclo “Viver em Comunidade” reuniu na Biblioteca Dr. Júlio Dantas catorze pessoas que, em mesa redonda, trocaram ideias sobre “o que interessa para Lagos”
No Encontro de Outubro, foi decidido que os seguintes – sempre com a duração de uma hora, com início às 17.00 horas – continuem, tal como este, a funcionar sem nenhum convidado especial. Isto porá todos os presentes em igualdade e dar-lhes-á maior liberdade para cada um expressar as suas ideias.
Estes Encontros do Grupo dos Amigos de Lagos pretendem recolher previamente sugestões dos leitores do “Correio de Lagos”, com o compromisso de divulgar a seguir, através das edições impressa e digital, as opiniões e sugestões apresentadas pelos presentes.
Cada Encontro terá início com a leitura de um pequeno resumo dos contributos entretanto recebidos pelo jornal. Seguir-se-á a intervenção dos presentes, com um período máximo de 40 minutos dividido igualmente pelos que se tenham inscrito até ao início desse espaço. O quarto de hora final será destinado a retirar conclusões, indicar as entidades a consultar sobre a matéria tratada e acordar o tema para o Encontro seguinte.
Tal como já aconteceu neste primeiro Encontro do ciclo “Viver em Comunidade”, os resumos do que for tratado serão enviados primeiro aos participantes, para melhoria do texto a publicar.
Trata-se de um método de trabalho experimental entre nós, que, mês após mês, poderá ser aperfeiçoado, com a participação atciva dos nossos leitores.
Alojamento local e cultura ambiental primeiras preocupações analisadas
O Encontro de 5ª Feira de Outubro começou por debruçar-se sobre a questão do alojamento local (AL), que em Lagos atinge valores já muito significativos e que, como tudo, conta com opiniões a favor e com outras desfavoráveis.
Não houve entre os presentes divergência de pontos de vista, tendo havido o reconhecimento de que o AL pode ter contribuído para a recuperação do aglomerado urbano, principalmente nas zonas mais antigas da cidade. Tem igualmente ajudado a revitalizar o pequeno comércio que ainda persiste nessas zonas e alguns restaurantes mais próximos. No entanto, estão em crer que enfraquece a ocupação residencial permanente e há aparentemente já demasiado AL em Lagos. Deverá, por isso, haver um tratamento mais social, tanto pensando em nós, residentes, como para os que vêm até Lagos.
Como o assunto é do interesse e não ficou esgotado, poderá ser desenvolvido.
Um dos problemas apontados ao AL e em que Lagos não é excepção, é o mau aspecto em que as ruas ficam com o que se passa à noite. Será, em grande parte, por falta de civismo, situação que se torna imperioso corrigir a curto prazo.
Uma campanha sobre Cultura Ambiental no próximo Encontro de 5ª Feira
Os participantes no Encontro de 5ª Feira escolheram o tema “Cultura Ambiental” para tema do encontro de Novembro e início de uma campanha que leve os serviços públicos de Lagos, de mãos dadas com a população, a assumir como dever (e necessidade) manter a cidade e as freguesias limpas durante todo o ano.
O Grupo dos Amigos de Lagos vai dirigir-se aos órgãos autárquicos convidando-os para, de parceria com as escolas, tecido económico e associações do município, realizarem acções que promovam o civismo e responsabilidades na limpeza e higiene urbana.
O “Correio de Lagos” convida, desde já, os seus leitores a enviar sugestões para tornar Lagos um destino turístico asseado, com todos os bons motivos para nele viver e passar férias.