A capital do Algarve vai ser o centro das atenções com a exposição internacional que reflecte sobre a pandemia e os seus efeitos na criação artística. A Direcção Regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e da Juventude, vai ser o palco deste manifesto traduzido por 36 artistas, de 29 países, de todos os continentes. A ideia original é de Paulo Duarte Filipe e conta com a parceria da artista Gloria Fu Keh, de Singapura, e a coordenação de Elídia Luís
Trata-se de uma linguagem muito própria dos seus autores, que estão atentos às alterações das dinâmicas sociais e geopolíticas, numa fase pandémica que já dura há mais de dois anos, sendo as questões ambientais também fator de criação da parte de alguns artistas presentes nesta exposição.
Uma exposição internacional, que será possível fruir até ao dia 8 de Agosto, das 9h00 às 17h30, na Galeria de Exposições do IPDJ, em Faro.
Informação sobre os mentores desta iniciativa:
Paulo Duarte Filipe: poeta, artista mutifacetado e realizador de cinema, reside em Londres, a partir de onde desenvolve a sua actividade artística. Premiado em diversas técnicas criativas, foi o co-fundador e presidente da Peace and Art Society-PAS e é o fundador do movimento de arte mundial denominado «Pandemic Art», com sede no Reino Unido. Esta corrente artística dá enfoque a uma nova forma de criar e alerta para a necessidade da redefinição do que a arte deve ser, tendo em conta a chegada primeiro de uma pandemia e depois de uma guerra na Europa, e os efeitos diretos e colaterais que provocou na sociedade, em geral, e nos artistas, em particular.
Gloria Fu Keh: é uma consagrada artista, premiada em inúmeros eventos internacionais, tendo como primeiro e principal mentor e mestre o seu pai Martin Fu, um talentoso pintor a óleo de Singanpura. De acordo com as suas palavras "à medida que envelheço, prefiro mais o conforto e quietude da solidão, sendo a pintura uma forma de meditação, onde eu encontro paz interior e recupero energia.”
Elidia Luis: foi fundadora da «21 Arte Galeria», a primeira galeria de arte em Faro, continuado como directora até 1982, tendo organizado a 1.ª «Bienal de Arte Contemporânea do Algarve». Artista em constante busca de novas formas criativas que reflictam os tempos em que vive, com especial atenção a questões ambientais. Elídia pertence aos corpos sociais da Peace and Art Society (PAS) e é co-fundadora da «Pandemic Art», exibindo as suas obras com regularidade a nível nacional e internacional.