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Ciclo de Cinema pela Igualdade em Odemira

Ciclo de Cinema pela Igualdade em Odemira

O Município de Odemira vai promover, entre 26 e 28 de outubro, um Ciclo de Cinema pela Igualdade com a exibição de seis filmes sobre temáticas relacionadas. 

Com o intuito de promover o debate e sensibilizar o público, os filmes do ciclo vão ser exibidos no Cineteatro Camacho Costa, na vila de Odemira, com entradas gratuitas.

Partindo da exposição cinematográfica, e em linha com o desafio da igualdade de género, a iniciativa espera estimular junto do público a discussão de temas tão atuais e diversos como a homossexualidade, travestismo, síndrome de Down, a condição feminina, o corpo e a liberdade de escolha, a identidade de género, a autodeterminação ou o fundamentalismo religioso.

O Ciclo de Cinema tem início na quinta-feira, pelas 21.30 horas, com a exibição do filme “A Outra Margem”, do realizador português Luís Filipe Rocha, e que conta uma história sobre a superação da morte e a tentativa de entendimento do ser humano. Segue-se, no dia 27 de outubro, pelas 18.30 horas, a exibição do filme “Timbuktu” de Abderrahmane Sissako, grande vencedor da 40ª edição dos Césares, óscares do cinema francês.

A partir das 21.30 horas, será exibido o filme “Made in Bangladesh”, de Rubayat Hossain. Baseado em acontecimentos reais, o filme obriga ao confronto entre o modo de vida ocidental e as condições miseráveis daqueles que fazem parte da roupa que vestimos, inundando o espectador de esperança na capacidade de construção de um mundo melhor.

No dia 28 de outubro será exibido, a partir das 15.00 horas, o filme “Luingui – Os laços sagrados”, de Mahamat- Saleh Haroun, que traz uma história de solidariedade feminina e mostra que só através da união na luta pela dignidade é possível romper com ciclos de silêncio e de injustiça. Segue-se pelas 17.00 horas “Close”, de Lukas Dhont, filme vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Cinema de Cannes em 2022.

A encerrar o Ciclo de Cinema pela Igualdade, às 21.30 horas será exibido o filme “20 000 Espécies de Abelhas”, de Estibaliz Urresola Solaguren, que acompanha a luta interior de um rapaz de 8 anos pela afirmação da sua identidade sexual e as inquietações inerentes no seu seio familiar.

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