O evento, que se realiza em Lagoa, no Algarve, nos dias 7, 8 e 9 de Outubro, contará com a presença de Carminho, Bruno Pernadas e Mário Laginha.
É num lugar mágico, entre o campo, o mar e a serra, que decorrerá a primeira edição do CAMP. Um projecto paralelo promovido pelo Morgado do Quintão, o irreverente produtor de vinhos do Algarve, o evento realiza-se entre as vinhas antigas, debaixo de uma oliveira milenar e com a imponente serra de Monchique como pano de fundo. É ali que nascerá um espaço suspenso da realidade e onde, ao longo de três dias, se vão reunir músicos, criadores e pensadores para um não-festival em que a música terá um lugar de destaque, aliada a uma proposta de programação cultural desafiante, numa escala intimista.
Segundo Filipe Caldas de Vasconcellos, fundador do CAMP, “O CAMP é um encontro entre música e cultura que se unem como um guia de campo para cada um de nós se perder, e encontrar. Para expandirmos o nosso pensamento, através da arte, música, alegria e partilha, e celebrarmos a vida. É sobre provocar e fazer pensar, de verdade. Com o CAMP pretendemos que haja partilha, reflexão e valorização, uns com os outros, neste lugar, que começa a ser maior do que a sua fronteira física. A partir daqui, o CAMP será onde a ligação à terra, ao sentido e à beleza das coisas acontece, todos os anos, após as vindimas, em preparação para um novo ciclo que começa.”
A proposta do evento contempla três concertos de artistas que comungam dos valores e do conceito do CAMP: Carminho (7 de Outubro), Bruno Pernadas (8 de Outubro) e Mário Laginha (9 de Outubro). Paralelamente aos concertos, neste fim de semana de Outubro será também possível conhecer a propriedade e participar da agenda cultural irreverente e criativa, e que promete agitar ideias e sentidos daqueles que se juntarem a esta experiência única.
Todas as informações sobre o CAMP estão disponíveis no website dedicado ao evento: https://www.intocamp.pt/.
SOBRE O MORGADO DO QUINTÃO:
O Morgado do Quintão é uma propriedade vitivinícola localizada no concelho de Lagoa. Desde a sua fundação pelo Conde de Silves em 1810 que a propriedade se mantém na família, sobrevivendo resiliente ao longo de mais de dois séculos. Hoje, a propriedade e o projecto querem afirmar-se pelo respeito pela terra, ligação às artes e ao pensamento e à reflexão activa sobre o futuro.