Banco Alimentar do Algarve vai premiar instituições que combatam o desperdício alimentar

As candidaturas ao Prémio Ida Martins decorrem entre 15 de abril a 31 de maio. A iniciativa vai atribuir cinco mil euros ao projeto com contributos mais relevantes na conscientização sobre perdas e desperdício alimentar.
O Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve apresenta em 2025 um novo projeto, o Prémio Ida Martins, que pretende distinguir projetos de instituições da região do Algarve com contributos relevantes na conscientização sobre perdas e desperdício alimentar.
A abertura das candidaturas decorre entre 15 de abril a 31 de maio. Em comunicado, a instituição explica que «esta será uma iniciativa anual do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve, que pretende eternizar o nome de Ida Martins, mulher algarvia, voluntária e dirigente da instituição, que deixou um enorme contributo em diversas áreas fundamentais, com particular e vincada relevância na organização e gestão logística, ao longo de mais de uma década».
O Prémio Ida Martins pretende «distinguir contributos relevantes de pessoas coletivas da região do Algarve, de cariz privado do setor social, para a construção e valorização dos alimentos e da importância de uma alimentação saudável e equilibrada, assente na Dieta Mediterrânica, com vista à promoção de uma cidadania proactiva dos destinatários do apoio alimentar no mundo contemporâneo», pode ler-se. A entidade premiada deve comprometer-se a colaborar com o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve, através da participação em ações de sensibilização e outras, que promovam a redução das perdas e do desperdício alimentar na região algarvia.
A instituição adianta que entregará ao vencedor do Prémio Ida Martins um valor de cinco mil euros, que resulta do apoio da autarquia de Faro, com as empresas patrocinadoras, Metalofarense e Rolear. O prémio será concedido à pessoa coletiva da região do Algarve, de cariz privado do setor social, que receba a maioria dos votos emitidos pelos membros do júri. A revelação do candidato premiado será feita a 7 de setembro, sendo o prémio entregue numa cerimónia pública a realizar a 29 de setembro de cada ano, em local a indicar pelo Banco Alimentar contra a Fome do Algarve.
O comunicado explica que «qualquer entidade privada do setor social e com atividade na região do Algarve, durante um período mínimo de três anos completos e contínuos, pode candidatar-se, apresentando a proposta por correio para a sede da instituição, na Rua Raul de Matos, Lote 72, Cave, 8000-536 Faro». As propostas de candidatura «deverão ser apresentadas através do preenchimento do impresso à disposição de todos, bastando solicitar o mesmo através do e-mail ba.algarve@bancoalimentar.pt, para onde deverão ser dirigidas todas as dúvidas e pedidos de esclarecimentos relacionados com o Prémio Ida Martins».
A instituição refere que «qualquer proposta de candidatura deverá ser submetida juntamente com certidões de inexistência de dívidas à Segurança Social e à Administração Tributária». As propostas de candidatura poderão ser acompanhadas de outra documentação considerada útil.
O júri do Prémio Ida Martins será composto pelo «presidente da Câmara Municipal de Faro, que preside os jurados, podendo delegar o vereador com o pelouro da área social. Constituirá ainda o júri, o presidente da RTA – Região Turismo do Algarve, André Gomes, uma pessoa a designar pela família de Ida Martins, o presidente da direção do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve, o presidente do Conselho Superior do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve e outras duas pessoas, um de cada uma das empresas patrocinadoras do prémio, Metalofarense e Rolear. O secretariado do júri será escolhido pelos elementos do mesmo, por maioria. Em caso de impedimento de algum membro, a sua substituição será decidida pela direção do Banco Alimentar contra a Fome do Algarve».
Com a atribuição deste prémio, o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve pretende «reconhecer e valorizar o trabalho das organizações sociais que se dediquem a reduzir as perdas e o desperdício alimentar, bem como incentivar as demais organizações a adotarem iniciativas semelhantes». A instituição quer ainda «aumentar a visibilidade de práticas e soluções para combater o desperdício, educando os mais diversos públicos sobre a importância de preservar recursos alimentares e minimizar os impactos ambientais», assim como «promover a colaboração e parcerias entre diferentes entidades e setores da fileira da alimentação».