“Serei o que me deres … que seja amor”, é o lema da campanha da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens para o mês de Abril, Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância.
Num período em que estamos a exercer uma parentalidade fechada em casa, é ainda mais importante chamar à atenção para as marcas que os maus tratos deixam na vida das crianças e jovens, a curto, médio e longo prazo.
Estabelecer mecanismos alternativos para garantir que o seu bem-estar seja sempre acompanhado e verificado, mesmo perante todas as restrições que estamos a viver, é o desafio que todos temos em mãos. Nesse sentido, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens apela a toda a sociedade para que não fique indiferente ao que se passa a seu lado.
A pandemia COVID -19 é uma prova de fogo à nossa capacidade de estar atento, aceitar, resistir, dar, amar, princípios fundamentais de uma sociedade cuidadora, que deve começar em cada uma das famílias.
Para aquelas que são mais frágeis e que, por vezes, não têm condições para cuidar de forma saudável das suas crianças, o Sistema de Promoção e Protecção português, está particularmente empenhado e atento a quaisquer situações de perigo que possam surgir.
Por isso, é agora ainda mais importante continuar a alertar para a importância da prevenção dos maus tratos na infância.
Dada a impossibilidade de desenvolvermos as acções previstas na rua, vimos convidar a sociedade em geral para que, no dia 30 de Abril, nos ajude a dar visibilidade à campanha “Serei o que me deres… que seja amor”, colocando um laço azul à janela.
Porque todas e todos somos poucos para proteger as nossas crianças, é fundamental combater a indiferença! Junte-se a nós nesta causa!