A vacinação de docentes e não-docentes dos agrupamentos de escolas de Lagos teve início no mês passado, conforme previsto pelo Ministério da Educação a par do «Plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal». A acção, de âmbito de nacional, está a ser liderada pela "Task Force". A vacina agora administrada é a da Pfizer Biontech.

Marta Ferreira

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A campanha incluiu, numa fase inicial, os profissionais das escolas do Primeiro Ciclo e jardins-de-infância do município, estendendo-se agora aos restantes estabelecimentos de Ensino (EB 2/3 e Ensino Secundário) e IPSSs (Instituições Particulares de Solidariedade Social), neste caso, o CASLAS – Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos e NECI – Núcleo Especializado para o Cidadão Incluso; um passo em frente no combate à pandemia, trazendo esperança e segurança à comunidade educativa, que retomou a sua actividade presencial em pleno a 5 de Abril, no caso dos 2.º e 3.º ciclos, enquanto que o Ensino Secundário regressa às salas de aula já dia 19, segunda-feira.

O pavilhão da Escola Secundária Júlio Dantas foi o local escolhido para levar a cabo este processo, que envolve ambos os agrupamentos do concelho. A princípio, foram recolhidos os dados de todo o pessoal docente, não-docente e técnico, assim como endereçadas algumas questões de prevenção para despistar alergias, doenças de coagulação, entre outras, e também de modo a detectar possíveis contra-indicações. Posteriormente, o agendamento deu-se via mensagem de texto (SMS), com informação sobre o local e a hora de comparência.

O CL esteve "no terreno" hoje, dia 17 de Abril, sábado, pelas 15:30 horas, por forma a observar o decorrer desta massiva e importante acção que, segundo pudemos constatar, avançava com tranquilidade, sem filas nem ajuntamentos. Nas palavras de alguns professores em declarações ao nosso jornal, o processo tem vindo a mostrar-se até «bastante rápido» e «pontual», o que «facilita a coisa».

Nesta que é a segunda etapa do processo, Teresa Carmo, Adjunta da Direcção do Agrupamento de Escolas Júlio Dantas, afirmou que «está tudo a decorrer com normalidade» e que «não há sobrecarga de pessoas nem de horários». Adiante, esclareceu também que a articulação feita entre as escolas, Direcção Regional dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e entidades de Saúde «tem funcionado bem».

Teresa confirmou que houve algum receio por parte dos corpos docente e não-docente relativamente à toma da vacina da AstraZeneca, mas assegurou que «as pessoas agora já estão mais tranquilas».

Ao que o CL pôde apurar, alguns professores vacinados na primeira fase registaram efeitos secundários adversos após a toma, como febres altas, dores no corpo e dores de cabeça.