(Z1) 2020 - CM de Vila do Bispo - Um concelho a descobrir

Câmara Municipal de Vila do Bispo despende mais de trinta mil euros em fogo-de-artifício durante a passagem-de-ano em todas as localidades do concelho

Câmara Municipal de Vila do Bispo despende mais de trinta mil euros em fogo-de-artifício durante a passagem-de-ano em todas as localidades do concelho

Será lançado à meia-noite e durante cerca de cinco minutos desde Barão de São Miguel, Burgau, Salema e Budens, até Raposeira, Vila do Bispo e Sagres. “Também não podemos estar sujeitos a tudo o que é a pandemia”, notou, ao ‘CL’, Fernando Santana, apelando às pessoas para “uma passagem-de-ano condigna, com paz, a saber respeitar a situação e a não entrar em loucuras. Tudo o que é determinado pelo Governo é para cumprir.”

O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, Fernando Santana, garantiu ao ‘CL’ que haverá lançamento de fogo-de-artifício “em todas as localidades das freguesias do concelho durante a passagem-de-ano”, desde Barão de São Miguel, Burgau, Salema e Budens, até Raposeira, Vila do Bispo e Sagres. Como tal, não é a Covid-19 que afectará este tipo de festejos, com a entrada no ano de 2022.

“Também não podemos estar sujeitos a tudo o que é a pandemia. A quem nos visita e a quem está cá, embora não seja nada de especial, vamos pelo menos dar um ar da nossa graça para que as pessoas se lembrem de que estamos numa passagem-de-ano. Simplesmente isso”, disse o autarca, acrescentando que o fogo-de-artifício decorrerá durante “mais ou menos cinco minutos”. Para tal, a Câmara Municipal de Vila do Bispo gasta “trinta mil e tal euros”, sendo “a mesma coisa” do ano passado.

De resto, nesta passagem-de-ano não estão previstas outras iniciativas, como um desfile pelo concelho, ou festejos susceptíveis de contribuírem para ajuntamento de pessoas na via de pública. “Não. É só o fogo-de-artifício”, assegurou Fernando Santana.

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Hotéis terão, na sua maioria, turistas portugueses

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Já em relação à ocupação hoteleira nessa altura, perspectivou que “será muito boa”, mas não atingirá os cem por cento. “Na sua maior parte, serão portugueses”, referiu. O autarca reconheceu que “até à data [26/11/2021], a ocupação hoteleira tem estado boa. No concelho de Vila do Bispo, foi, se calhar, melhor do que em 2019”, quando ainda não tinha surgido a pandemia da Covid-19 em Portugal, “e 2020”. Isto, “porque o tempo também tem ajudado. Nunca nesta altura do ano tivemos uma temperatura como temos hoje, em que o tempo de Verão se prolongou, com dias de sol a convidar as pessoas a virem a Sagres e a passearem nas praias e nas suas vertentes, desfrutando da paisagem, da sua flora. Temos tido muitos caminhantes a passar aqui, os restaurantes trabalharam mais ou menos”, sublinhou o vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo. Espanhóis, alemães e britânicos figuram entre muitos turistas neste concelho, mas “na sua maior parte, os visitantes são portugueses”.

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“Quem for responsável por si próprio e pelos outros, também deve reconhecer que não se pode andar em festejos todos os dias, onde há muita gente”

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Agora, perante o aumento de casos de infecção da pandemia da Covid-19, “que se agravou mais um pouco, é normal que haja algumas restrições por parte das pessoas”, observou Fernando Santana. “Quem for responsável por si próprio e pelos outros, também deve reconhecer que não se pode andar em festejos todos os dias, onde há muita gente. É uma questão de se respeitar a si próprio e os outros. E é isso que as pessoas devem fazer”, avisou Fernando Santana, apelando a “uma passagem-de-ano condigna, com paz, a saber respeitar a situação e a não entrar em loucuras”.

“Tudo o que é determinado pelo Governo é para cumprir”, reforçou o autarca, realçando nesse sentido o papel das autoridades do concelho de Vila do Bispo, nomeadamente a Protecção Civil. “Estamos todos em colaboração uns com os outros, todos no mesmo barco, como se diz na gíria, para as coisas funcionarem dentro da normalidade”, concluiu.

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