Muito antes de o Japão se tornar um fascínio global, quatro jovens japoneses atravessaram o mundo e chegaram a Portugal. Partiram de Nagasaqui no final do século XVI, numa época em que o Japão começava a abrir-se ao exterior com cautela e curiosidade, graças à ação dos jesuítas. A viagem durou quase dois anos. Dois anos de mar, de tempestades, de portos longínquos e de espanto contínuo, até alcançarem Portugal, o país que para eles representava o centro da cristandade e a porta de entrada na Europa.

Há discriminações que não precisam de decreto para existir. Instalam-se no quotidiano, repetem-se em silêncio administrativo e tornam-se hábito. Uma delas é a forma como o Ministério da Educação trata os professores que vêm do ensino privado e cooperativo quando chega a hora de contar o tempo de serviço.

A DECO PROteste continua a sua análise semanal a um cabaz específico de 16 produtos para acompanhar a evolução dos preços dos alimentos tipicamente consumidos na época de Natal. Na análise de 10 de dezembro, o cabaz de Natal custa 54,53 euros, registando um aumento de 0,33% face à semana anterior. O aumento de 43,39% face ao início da monitorização do cabaz alimentar geral, em janeiro de 2022, é também relevante: os 16 produtos selecionados como habitualmente consumidos no período das festas do Natal custam hoje mais 16,50 euros do que nessa altura.